domingo, 31 de agosto de 2008

Por dentro da Folha de São Paulo

Este mês tivemos a oportunidade de ampliar nossos estudos visitando um dos grandes jornais de nosso país:

Fundada em 1921, tornou-se na década de 80 o jornal mais vendido no país (no ano passado, a circulação média foi de 299 mil exemplares em dias úteis e 370 mil aos domingos).

Seu crescimento foi calcado nos princípios editoriais do Projeto Folha: pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Organizado em cadernos temáticos diários e suplementos, tem circulação nacional. Foi o primeiro veículo de comunicação do Brasil a adotar a figura do ombudsman e a oferecer conteúdo on- line a seus leitores.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Em 19 de fevereiro de 1921, Olival Costa e Pedro Cunha fundam o jornal "Folha da Noite".


Em julho de 1925, é criada a "Folha da Manhã", edição matutina da "Folha da Noite".

A "Folha da Tarde" é fundada 24 anos depois.
Em 1º de janeiro de 1960, os três títulos da empresa ("Folha da Manhã", "Folha da Tarde" e "Folha da Noite") se fundem e surge o jornal Folha de S.Paulo. Descobrimos que é por isso que o jornal representa três estrelinhas no topo de sua primeira página.
Em 1983, a Folha se torna a primeira Redação informatizada na América do Sul com a instalação de terminais de computador. O jornal passa a economizar 40 minutos no processo de produção.

Em 1991, o noticiário é reorganizado em cadernos temáticos. A Primeira Página passa a circular colorida todos os dias.
Em 1995, começa a funcionar o Centro Tecnológico Gráfico-Folha, em Tamboré. O jornal passa a circular com a maioria das páginas coloridas.
Este é o maior e mais moderno parque gráfico da América Latina, com 25 mil metros quadrados e capacidade de imprimir 16.640.000 páginas por hora. As páginas da Folha de S.Paulo, produzidas na Redação, são digitalizadas e transmitidas por fibra ótica ao CTG-F. O sistema de contagem, empacotamento e expedição dos jornais é totalmente automatizado.
Depois de conhecer um pouco da história do jornal, tivemos a oportunidade de montar a primeira página de um jornal, observando os critérios levantados junto com o monitor.

Depois de analisarmos nossas produções, fomos conhecer a redação do jornal. Observamos o material utilizado pelos repórteres e tivemos a oportunidade de entrevistar alguns repórteres.
Vinicius, repórter do caderno Cotidiano, falou sobre a importância da gravação de entrevistas como documento que comprova a veracidade destas. Mostrou-nos a reportagem que estava produzindo.


Rafaella, que trabalha com os infográficos do jornal, mostrou como estes são produzidos.

Este é um dos primeiros infográficos da Folha, feito manualmente.
O monitor mostrou a diagramação da primeira página do jornal, onde são planejados e calculados os espaços de cada notícia.

Tivemos a oportunidade de conhecer Gabriela e Clarice, redatoras da nossa querida Folhinha de São Paulo. Gabriela (na foto) nos apresentou a primeira página e os assuntos da Folhinha da próxima edição. Vimos tudo em primeira mão.


Também pudemos entrevistar Danilo, que é o fotógrafo do jornal. Ele nos mostrou que ele sai de manhã para fotografar com tarefas determinadas e bate muitas fotos, para depois selecionar a melhor.

Depois da redação, visitamos o Banco de dados da Folha.O Banco de Dados Folha é um grande acervo jornalístico que contém mais de oito décadas da história do Brasil. Além da coleção da Folha desde 1921, o acervo do Banco de Dados Folha possui mais de 100 mil pastas temáticas com recortes dos principais jornais e revistas do país e mais de 20 milhões de fotos em arquivos físico e digital. Observamos funcionários selecionando informações e enviando para o banco de dados digital.



Tivemos a oportunidade de conhecer a primeira Folhinha de São Paulo e perceber o que mudou em relação a hoje. Carlos Kauffman, funcionário do Banco de Dados, nos apresentou a máquina digitalizadora, onde as reportagens são localizadas em um microfilme e depois passadas para um computador.
Por último, visitamos o último andar do prédio, onde resolvemos um desafio e observamos a qrande quantidade de antenas parabólicas instaladas, provando que um bom jornal deve estar antenado com o que acontece em nosso país.



Abaixo, alguns de nossos momentos nessa visita:

Conte para nós o que você aprendeu com essa visita à Folha de São Paulo. Não saia sem deixar seu comentário!

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